A dúvida quanto ao desligamento de funcionários da Americanas (AMER3) em meio à recuperação judicial da varejista continua.
Segundo a Folha de S.Paulo, a companhia teria começado a demitir funcionários de unidades do Rio de Janeiro (RJ) e de Porto Alegre (RS) nesta terça-feira.
De acordo com o jornal, os cortes no quadro de pessoal devem acontecer, principalmente, em decorrência do fechamento de lojas, afetando, no primeiro momento, profissionais indiretos. A expectativa é que de ao menos 30% dos pontos de venda fechem as portas, a fim de reduzir os custos fixos com aluguel e pessoal.
Vale ressaltar que, na semana passada, a Vibra Energia (VBBR3) já tinha encerrado sua parceria com a Americanas — elas mantinham uma joint venture chamada Vem Conveniência. As duas operavam cerca de 1,3 mil lojas de conveniência em todo o país.
Em nota enviada ao Seu Dinheiro, a Americanas confirmou que encerrou contratos com empresas fornecedoras de serviços terceirizados. Contudo, a empresa negou que tenha iniciado processo de demissão de funcionários.
Confira a nota na íntegra:
“A Americanas informa que não iniciou nenhum processo de demissão de funcionários. A companhia apenas interrompeu alguns contratos de empresas fornecedoras de serviços terceirizados.
A Americanas atua nesse momento na condução de seu processo de Recuperação Judicial, cujo um dos objetivos é garantir a continuidade das atividades da empresa, incluindo o pagamento dos salários e benefícios de seus funcionários em dia. O plano de recuperação definirá quais serão as ações da empresa para os próximos meses e será amplamente divulgado assim que for finalizado.”
Trabalho híbrido ou presencial? Semana de quatro dias úteis? Quiet quitting? Demissões em massa? Veja quais são as principais tendências de carreira para 2023 neste material exclusivo do Seu Dinheiro. [ACESSE GRATUITAMENTE AQUI] |
Americanas recorre (novamente) à Justiça
Nesta terça-feira (31), a varejista protocolou um pedido na Justiça do Rio para tentar impedir cortes de água e luz nas lojas localizadas em São Paulo e no estado carioca.
Isso porque, segundo a empresa, não há caixa suficiente, já que os credores entraram com liminares para o bloqueio de recursos. O BTG Pactual, por exemplo, entrou com uma ação para congelar R$ 1,2 bilhão da Americanas e o Safra, cerca de R$ 900 milhões.