O mercado de criptomoedas mudou bastante com a chegada das soluções de segunda camada, chamadas de layer two ou 2L. O pai dessa nova fase é sem sombra de dúvidas o ethereum (ETH), uma das apostas de gestoras de peso como a Kinea.
Mas os clientes do Mercado Bitcoin agora poderão investir em uma das alternativas que mais chamam a atenção do mercado na criação de ecossistemas em criptomoedas. A partir desta segunda-feira (29), o MB deixará disponível para negociação a Solana (SOL), um dos maiores projetos 2L do mundo.
Solana (SOL) em números
Neste domingo (28), a Solana recua 3,94%, aos US$ 190,16 (R$ 1.066,71), uma queda de 9,87% na semana. Entretanto, no acumulado do ano, a SOL já avança 12.463% em dólares.
A quinta maior criptomoeda do mundo vem conquistando o mercado porque se coloca como uma blockchain alternativa que suporta os chamados smart contracts, permitindo a criação de aplicações em finanças descentralizadas, as DeFi e os certificados digitais, os NFTs. A SOL tem uma escalabilidade muito maior do que a do éter, com uma capacidade de processar cerca de 65 mil transações por segundo, contra 15 do ethereum.
“Essa é uma criptomoeda que não dá para ignorar. As aplicações descentralizadas vieram para ficar, e pela sua capacidade, a Solana tem um grande potencial para tomar conta desse segmento. É um desafio importante para o ethereum”, explica Fabricio Tota, diretor de Novos Negócios do Mercado Bitcoin.
Aliás, falando em Ethereum, uma das gestoras mais reconhecidas do Brasil avalia que essa criptomoeda é superior ao bitcoin em termos de investimento.
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Voltando ao assunto: negociação de NFTs e DeFis
Ao Seu Dinheiro, Tota comentou sobre os próximos passos após a listagem da solana na plataforma. Um ecossistema de negociação de NFTs e DeFis dentro do próprio aplicativo do Mercado Bitcoin não está descartado, apesar de ser ainda cedo para falar na integração do sistema da SOL.
Entretanto, ele vê com bons olhos a listagem e afirma estar de olho em outras criptomoedas do mesmo universo de 2L para os clientes do MB no futuro. “É um mercado em expansão, que exige estratégias de longo prazo, mas é empolgante ver até onde podemos chegar”, conclui.
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