O mercado de criptomoedas tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Mesmo para um semestre marcado por um pico do bitcoin nos US$ 65 mil e uma queda até os US$ 29 mil, o retorno ainda fica no positivo desde o início do ano em aproximadamente 19%. nos primeiros 6 meses do ano.
E com o mercado crescendo, os investimentos no setor também ficam mais atrativos, como é o caso do recente aporte que o Mercado Bitcoin recebeu. A plataforma concluiu um acordo para receber um aporte de R$ 1 bilhão ( US$ 200 milhões) do SoftBank Latin American Fund.
Maior da região
Essa é a maior rodada de investimentos do tipo série B da América Latina até o momento e o maior aporte para uma empresa de cripto. Esse tipo de investimento é destinado para empresas que já possuem capital significativo e, em geral, o dinheiro vai para compra de ativos e expansão das atividades.
De acordo com o comunicado à imprensa, o Mercado Bitcoin deve utilizar esses recursos justamente para essa finalidade e aumentar a oferta de produtos em criptoativos para a região. A empresa atende cerca de 2,8 milhões de clientes, cerca de 70% dos investidores individuais na bolsa brasileira, com um total de R$ 25 bilhões em volume transacionado.
O Mercado Bitcoin faz parte do Grupo 2TM, que foi avaliado em R$ 10,4 bilhões, se tornando o 8º unicórnio mais valioso da América Latina.
Com a palavra, os envolvidos
“As criptomoedas têm um potencial incrível na região e estamos ansiosos para fazer parte dessa jornada incrível”, comentou Marcelo Claure, CEO do SoftBank Group International e COO do SoftBank Group, em nota à imprensa.
Esse novo investimento aconteceu pouco menos de cinco meses depois da rodada do tipo série A, realizada em janeiro, e coliderada pela G2D/GP Investimentos e Parallax Ventures, com a participação da HS Investimentos, de Hélio Seibel, Gear Ventures, Évora e Genial. O banco J.P.Morgan e a DealMaker atuaram como assessores da 2TM na transação.
“Nós desenvolvemos uma infraestrutura de mercado absolutamente escalável e nos tornamos a empresa mais relevante do setor. Essa posição privilegiada nos permitiu capturar e aproveitar o interesse em cripto que estamos vendo no Brasil e na América Latina. E é esse interesse que permitiu a expansão de nossa presença de mercado ao longo do último ano criando uma avenida relevante de crescimento para o futuro”, diz Gustavo Chamati, co-fundador do Mercado Bitcoin e membro do Conselho do Grupo 2TM.
E o mercado?
A notícia é positiva para o mercado de criptomoedas. Apesar disso, o bitcoin (BTC) recua na manhã desta quinta-feira (1º). Por volta das 9h, a principal criptomoeda do mercado sedia 4,22% nas últimas 24h, aos US$ 33.519,31.